Foi há 35 anos: 1982, no dólmen de São Pedro de Dias, dirigida por J.C. Senna-Martinez.
Tinha acabado o primeiro ano do curso de História iniciado em 1981 e, durante o ano, havia sido "desviado" para a Arqueologia.
(O "exibicionista" não sou eu.)
As circunstâncias eram de grande voluntarismo e o espírito não se importava (até achava piada) com condições logísticas.
E o fogo veio (voltaria a vir em Setembro na minha segunda escavação).
O acampamento teve de ser levantado de urgência, a escavação ficou queimada e o meu ânimo pela Arqueologia pegou fogo. E apesar de algumas tentativas esforçadas para o apagar de quando em quando, e de momentos em que o combustível rareou, ele continua a arder.
De facto, há fogos que são difíceis de apagar.
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